sexta-feira, 31 de outubro de 2008


História do Dia das Bruxas

A história desta data comemorativa tem mais
de 2500 anos.
Surgiu entre o povo celta, que acreditavam
que no último dia do verão
(31 de outubro), os espíritos saiam dos
cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos.
Para assustar estes fantasmas,
os celtas colocavam, nas casas,
objetos assustadores como, por exemplo, caveiras,
ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na
Europa durante a Idade Média, quando
passou a ser chamada de Dia das Bruxas.
Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e
condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as
influências pagãs na Europa Medieval,
a Igreja cristianizou a festa, criando o
Dia de Finados (2 de novembro).

Símbolos e Tradições

Esta festa, por estar relacionada em sua
origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras.
São símbolos comuns desta festa: fantasmas,
bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e
até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa.
Com a ajuda dos pais, usam fantasias
assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança,
onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes,
terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios
de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente.
Chegou ao nosso país através da grande influência
da cultura americana, principalmente
vinda pela televisão.
Os cursos de língua inglesa também colaboram para a
propagação da festa em território nacional,
pois valorização e comemoram esta data com seus alunos:
uma forma de vivenciar com os estudantes a
cultura norte-americana.
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a
ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser
deixada de lado.
Argumentam que o Brasil tem um rico folclore
que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005,
o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).







terça-feira, 7 de outubro de 2008

Outubro - A Lua da Cura

Curar-se não é apenas se livrar de uma doença. É também entrar em harmonia com seu corpo, com seus órgãos, com seu ritmo, e conservar seu organismo em equilíbrio. O primeiro passo é o controle da respiração. Inspire e expire consciente dos seus movimentos, da entrada e saída de ar dos pulmões. Todas as noites, antes de dormir, procure visualizar seus órgãos internos. Imagine seu coração batendo, o estômago em movimentos suaves para realizar a digestão, o fígado filtrando o que é bom para seu organismo. Evite comer coisas que fazem mal, abstenha-se das bebidas alcoólicas e modere qualquer tendências a exageros. Com o tempo você vai perceber que é possível "ouvir "seu organismo, e dificilmente será vítima de uma doença inesperada. Comer uma folha fresca de sálvia todos os dias também vai ajudá-la a manter a saúde em ordem. E, para se prevenir contra contágios, faça um amuleto com um dente de alho, uma folha seca de sálvia, uma pedrinha de cânfora e nove cravos-da-índia. Carregue-o preso a roupa com um alfinete, para tê-lo sempre junto com o corpo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Cabala - Tesoura
Há quatro mil anos os cabalistas falam de uma entidade terrível e perigosa que ameaça destruir o mundo, chamada Ódio Gratuito.Em todos os textos cabalísticos, a queatão de eliminarmos o ódio, a antipatia e a inveja de nossos corações têm importância fundamental.Se compreendermos que todos nós somos parte da Força da Luz, que cada um tem em seu interior faíscas sagradas, como podemos ter maus sentimentos duradouros e como podemos desejar mal aos outros? Uma lição básica da Cabala é a necessidade de sentirmos os outros como sentimos a nós mesmos.Você gritaria com sua mão direita se ela, por acidente, cortasse a mão esquerda com a tesoura? Hoje, perceba com quanta frequência julgamos e desgostamos de outras pessoas - sem motivo algum. Imagine se todas as pessoas que você conhece assumissem mais responsabilidade neste departamento? É assim que os Cabalistas predisseram que a consciência do mundo seria elevada.

Shmuel Lemle
cabalario@uol.com.br

segunda-feira, 22 de setembro de 2008


Ostara - Equinócio de Primavera

(21 de Março) H. Norte / (21 de Setembro) H. Sul



Pela primeira vez no ano o dia e a noite se fazem iguais. É portanto, uma data de equilíbrio e reflexão. Os dias escuros se vão, e a TERRA está pronta para ser plantada. É quando os Deus e Deusa se apaixonam, e deixam de ser mãe e filho. Nessa data, a semente da vida é semeada no ventre da Deusa, A Donzela revigorada e cheia de alegria. O Deus é devidamente armado para sair em sua viagem no mundo das trevas e reconquistá-lo, para que posteriormente a luz volte a reinar. Ostara é o Festival em homenagem à Deusa Oster, senhora da Fertilidade, cujo símbolo é o coelho. Foi desse antigo festival que teve origem a Páscoa. Os membros do Coven usam grinaldas, e o Altar deve ser enfeitados com flores da época. É um costume muito antigo colocar ovos pintados no Altar. Eles simbolizam a fecundidade e a renovação. Os ovos podem ser pintados crus e depois enterrados, ou cozidos e comidos enquanto mentalizamos nossos desejos. Nesse caso, não utilize tintas tóxicas, pois podem provocar problemas se ingeridas. Use anilinas para bolo, ou cozinhe os ovos com cascas de cebola na água, o que dará uma bela cor dourada. Antes de comê-los, os membros do Coven devem girar de mãos dadas em volta do Altar para energizar os pedidos. Os ovos devem ser decorados com símbolos mágicos, ou de acordo com a sua criatividade. Os pedidos devem ser voltados à "fertilidade" em todas as áreas.
COMEMORANDO O OSTARADeve-se colocar flores no altar, ao redor do círculo e enfiadas no chão. O caldeirão pode ser cheio com
ÁGUA mineral e flores, e botões e brotos também podem adornar as vestes. uma pequena planta envasada deve ser colocada no altar. Prepare o altar, acenda as VELAS e o INCENSO , e abra o círculo, invoque a Deusa e o Deus. De pé diante do altar, observe a planta e diga: "Ó Grande deusa, Liberta da prisão gelada do inverno. Agora é a hora do verdejar, quando a fragrância das flores se espalha com a brisa. Este é o início. A vida se renova por sua magia, Deusa da Terra. O deus se distende e se ergue, ansioso em sua juventude, e pleno com sua promessa do verão." Toque a planta. Concentre-se a sua energia e através dela com toda natureza. Viaje por suas folhas e ramos em sua visualização do centro de sua consciência para fora de seu braço e dedos e penetrando dentro da própria planta. Explore sua natureza interior; sinta os milagroso processos da vida ativos em seu interior. Após algum tempo, ainda tocando a planta, diga:"Caminho pela TERRA em amizade, não como dominador.Deusa Mãe e Deus Pai, depositem em mim Através desta planta um AMOR por todas as coisas vivas;Ensinem-me a reverenciar a TERRA e todos os seus tesouros.Que eu jamais me esqueça."Medite acerca das mudanças de estações. Sinta o crescer das energias na TERRA a seu redor. Trabalhos de magia, se necessários, podem seguir. Celebre um banquete simples. O círculo está desfeito.


ERVAS TÍPICAS DO EQUINÓCIO DE PRIMAVERA - OSTARACinco- folhas, Narciso, Madressilva, Íris, JASMIM , ROSA , Morango e Violeta.
COMIDAS TÍPICAS DO EQUINÓCIO DE PRIMAVERA – OSTARASementes como o Girassol, abóbora e
GERGELIM , assim como Castanhas de Pinheiro. Brotos, verduras folhosas e verdes. Pratos com flores, como nastúrcios recheados ou bolinhos de CRAVO .

**Infelizmente não pude postar ontem por problemas de conexão**




terça-feira, 16 de setembro de 2008


SETEMBRO: RAINHA MAB


No folclore inglês, Mab é a Rainha das Fadas, enquanto que nas tradições populares galesas rege as fadas ellyllon. As vezes a descrevem como parteira das fadas, e "mab" quer dizer "bebê" em galês. Seu título de rainha (queen), pode ter originalmente outro significado, pois "quean" quer dizer musa. Porém, não são bebês, mas sim sonhos que a atraía para este mundo. Shakespeare se referiu a ela como a fada que proporcionava aos homens seus desejos mais íntimos sob a forma de sonhos. Dizem que quando vaga através das mentes dos amantes, estes sonham com o amor; quando passa pelos corredores dos palácios, sonham com gentilezas; quando sobrevoa os dedos dos advogados, sonham com honorários; e quando cruza os lábios das damas, sonham com beijos.

Shakespeare apontou uma descrição encantadora e caprichosa dela em "Romeu e Julieta", ao dizer que "chega sob a forma não maior que uma pedra de ágata no dedo indicador de um almotacé". Sua carruagem era uma vazia casca de avelã cujas rodas têm os raios feitos com longas patas de aranha. O toldo é feito de asas de cigarras. As rédeas são tecidas com teias de aranha e os arreios feitos de luar. O cocheiro é um mosquito pequeno e cinza. Quando ele bate com seu chicotinho numa pessoa, ela sonha com aquilo que quer ser.


A Rainha Mab surge para te trazer sonhos, desejos e aspirações enquanto não realizados, porém também traz idéias, criatividade, fertilidade e inspiração que te ajudarão a tornar realidade teus sonhos. Portanto, atreva-te a sonhar e a viver teus sonhos. Não permita que os outros te afastem do que realmente desejas.


RITUAL: É chegado o momento de encontrar a própria Rainha Mab.
Tente então relaxar e dissipar de teu pensamento de qualquer preocupação cotidiana. Imagine agora que te encontras em um bosque onde há um antigo carvalho. Vá de encontro a ele e verá que a Rainha Mab lá se encontra e a (o) convida para um passeio em sua carruagem através da Ponte do Arco-Íris. Quando estiver dentro dele, absorva cada cor em tua aura. Cada uma delas tem um significado e uma propriedade. No momento adequado Mab te mostrará ainda muitos segredos do seu Mundo de Sonhos.
Quando retornares à terra, agradeça pela jornada e retorne a tua consciência de vigília.

terça-feira, 2 de setembro de 2008



Setembro - A Lua da Risada de Afrodite

A poderosa Afrodite vem nos cobrar quando fazemos mau uso do nosso corpo. Temperamental, ela afasta das mulheres que se prendem a relacionamentos insatisfatórios, baseados na hipocrisia e na falsidade, ou que se tornam escravas dos padrões convencionais de beleza e amor exigidos pela sociedade. Para fazer as pazes com Afrodite, realize um feitiço de amor. No primeiro dia de Lua nova de setembro, despeje seu perfume favorito num caldeirão e coloque-o para ferver em fogo baixo. Quando o perfume estiver bem aquecido, apague o fogo e adicione 1/2 colher de chá de pólen de lírio, 1/2 colher de chá de canela em pó, 3 gotas de orvalho colhido de uma roseira, 1 gota de seu próprio sangue e 1 pêlo de uma gata negra (não arranque do animal: pegue um pêlo que tenha caído naturalmente). Então recite o encantamento: Afrodite, senhora das seduções, aquela que ao homem dá o ardor, me traz o calor das paixões e faz de mim um templo de amor! Guarde tudo num vidro e deixe-o ao ar livre. Recolha o vidro na manhã seguinte, antes do nascer do Sol. Use essa poção quando você quiser seduzir alguém que mereça o seu amor. Se usar esse feitiço de maneira leviana, poderá cair no desagrado da deusa.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


" Senhora da magia e da beleza ;cubra-nos com tua luz prateada e bela; guia-nos em nossa jornada.Que Tua Luz possa hj e sempre,invadir nossas almas e nos fazer dignos de Tuas bênçãos!
Dê-nos sabedoria,prosperidade,saúde e paz!
Que assim seja e assim se faça."

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Agosto - A Lua da Loba


A mulher que é bruxa tem que saber lidar com o amadurecimento e com a velhice. Mesmo você que seja uma adolescente, pensar na maturidade é um desafio importante, que precisa ser encarado na Lua da Loba, você vai aprender a reconhecer a força da mulher madura. Procure passar mais tempo na companhia de mulheres que você admira.


Pode ser na companhia de sua mãe, uma amiga, uma professora, uma tia ou de sua avó. Não importa. Basta que seja uma mulher forte, de personalidade marcante, mas ao mesmo tempo bondosa, e que tenha mais de 50 anos. Olhe bem para essa mulher e reconheça nela as qualidades da Lua.


A intuição, o amor, a inteligência que reluz nos olhos de todas as filhas da Deusa. Pense em Diana, a senhora da caça que supera todos os obstáculos com firmeza. Banhar-se com uma infusão de alfazema e mil-folhas, ervas que trazem força, vai ajudá-la a entrar em sintonia com a energia sutil da Lua da Loba.

domingo, 27 de julho de 2008

CÂNCER (22 de junho a 21 de julho)


Câncer é o signo do sonho, da sensibilidade, da ternura, da doçura, da imaginação e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordações, acontecimentos e sentimentos ocorridos no passado para se proteger contra as incertezas do futuro.

Esse signo é regido pelo gnomo "PAN" associado ao duende "YARK".
Psicologicamente, os nascidos à luz desse signo, permanecem à nível do período da infância, carnal e sensitiva, aspirando sempre a reencontrar ou a preservar. Para os cancerianos, o amor é um conto de fadas, com príncipe e princesa encantada, mas também existe muitos monstros ameaçadores que devem ser enfrentados.

O gnomo PAN será um grande auxiliar quando importantes decisões na vida referem muita meditação e calma. Será o duende YARK que entrará em ação para a calma se estabelecer, podendo-se assim, alcançar o pleno entendimento.
Para invocá-los acenda uma vela marrom e deixe uma oferenda de pão molhado no leite em qualquer jardim florido.


Texto pesquisado e desenvolvido por
ROSANE VOLPATTO

FADA ROSE






MÊS: JULHO
FLOR: ROSA


A rosa, flor de agradável fragrância e talo espinhoso, que desde sempre é muito apreciada pelas fadas por ter um efeito purificador.

A fada das rosas está descrita como uma menina de cabelos curtos loiros, que revela em seu rosto uma delicada sensibilidade capaz de despertar o carinho de todo aquele que a contempla. Suas roupas surgirem uma sensualidade carregada de doçura. Ela gosta que cantem a seguinte canção:

"A rosa,
a flor mais bela e amada;
as palavras jamais poderão expressar
sua beleza e sua bondade.
Pétala a pétala, os brotos se abrem ao sol,
tão pura e branca sua cor,
delicada rosa, o vermelho em todo seu esplendor.
Doce fragrância, profunda, embriagadora,
Que delícia ser a fada da rosa!"

segunda-feira, 7 de julho de 2008


Julho - A Lua das Sereias
A Lua de julho nos convida a despertar para a beleza e a sensualidade. Ouça o canto da sereia que a convida a penetrar nos mistérios de Afrodite, a deusa da arte, do amor e da manifestação da beleza em todas as suas formas. Para entrar em contato com a deusa, recolha na praia um punhado de conchas do mar e água de rosas. Consiga um espelho de tamanho regular, oval e com cabo. Lave-o co água de rosas e deixe-o secar naturalmente. Quando o espelho estiver seco, comece a colar as conchas em volta dele, até preencher todo o seu contorno. À noite, coloque-o para tomar o sereno da Lua e só o retire ao amanhecer. Sempre que quiser entrar em contato com a deusa , recite o seguinte encantamento:
"Carne, mármore, flor, Vênus, em ti eu creio".
Essas palavras mágicas foram retiradas de um dos poemas do francês Arthur Rimbauld. Ao recitá-las, você estará brindando a deusa com aquilo de que ela mais gosta - beleza e arte.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Lua Minguante




A lua minguante representa o período de envelhecimento e morte de todos os seres e coisas, é natural as mulheres menstruarem na lua minguante, pois seu óvulo não fecundado morre e é descartado nesse período. Na Lua Negra transformamos, na Nova criamos, na crescente colocamos em prática nossos objetivos, na cheia eles se fortalecem e na minguante eles são ‘arquivados’, morrem para que possamos na lua negra iniciar todo o ciclo de analise, criação, expansão, fortalecimento e término novamente.


Nesse momento a Deusa percorre os portais até o submundo, ela é a Senhora, a Anciã que em breve será Rainha das transformações. Esse é um período de grande transição, nervosismo, conflitos, dúvidas são características muitos presentes durante a lua minguante. Assim como a Deusa percorre os portais entre os mundos, nós estamos no fim de um ciclo, finalizando por completo projetos e tendo a necessidade de começar a buscar por novos. É também um período de descanso, já que na Lua Cheia muito da energia foi desprendida.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Magic Fairy Day





Desejo à todos,um dia realmente mágico!
Que todas as Fadas,de todos os jardins,
estejam presentes hoje em cada momento do
dia, nos trazendo alegria,encanto e magia!
Feliz Dia das Fadas!

Dia das Fadas - 24 de Junho



Chegou a hora de celebrar!
Viva o Dia da Fada...
Fadinhas belas e amadas...
Chegou a hora de festejar...
Vamos dançar...
Formar um círculo de Fadas...
A magia está em você...
Está em mim...
Vamos celebrar esta noite sem fim...

Viva as Fadinhas de todos os jardins
Feliz Dia de Fadas
Pra você e pra mim...


Feliz Dia das Fadas Fadinhas...
Muito encanto e amgia
Na vida de todas vocês...

Sária

*Texto retirado do site Olhos de Fadas.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Lilith, a Serpente: O lado escuro da Lua




Além de uma deusa proscrita, como a conhecemos, Lilith representa a cisão do feminino, tanto no nível individual como coletivamente, onde a liberdade, a instintividade e a expansão da consciência devem submeter-se à dominação e aos tabus vigentes. Sendo assim, tais buscas de evolução - naturais e atávicas - no campo da experiência humana, acabaram por ser reprimidas com violência, restando apenas a tais conteúdos a opção de atuarem nas sombras do inconsciente.A Lua Negra ou Lilith, aparece em vários mitos. Sem dúvida, o mais conhecido é o judaico, que a coloca como a primeira mulher de Adão.




Segundo consta, nasceu do mesmo material que seu companheiro; o pó da terra, sendo, assim, sua igual. Reclamou então seus direitos, afirmando serem os mesmos que os do parceiro, negando, desta forma, a supremacia masculina e recusando-se ainda aos papéis mais convencionais e submissos, como ficar sob o parceiro durante o ato sexual e a maternidade.Foi assim que a deusa proferiu o inefável nome de Deus e fugiu do Paraíso. Adão recebeu então a submissa Eva; feita a partir de sua costela, e, portanto, conformando-se com a autoridade dele.




Outra variação do mito diz que Lilith, habitava o Éden antes mesmo de Adão e que foi ela que o originou. Antes de estar plenamente desenvolvida, insurgiu-se contra a união de Adão e Eva, copulou com a Serpente e abandonou o Paraíso, havendo ainda a variação de ter ela própria se transformado em Serpente e chamado Adão e Eva à perdição.Após deixar o Éden, percorre, errante, caminhos sinistros, enlameados, interagindo com os demônios.Deus mandou seus anjos que a chamassem de volta, mas Lilith recusou-se, dizendo ser tarde demais. Fez então um trato com os anjos de respeitar os locais guardados por seus nomes sagrados.




Lilith foi para o deserto, de terras vermelhas, e, mais tarde, subiu aos céus, onde tentou entrar encantada com os pequenos rostos, dos Querubins. Deus, porém, a expulsou, ordenando-a que voltasse à Terra, onde seria seu instrumento de punição, para seduzir mortais bem como assassinar crianças. Dizem, também, que no dia da Reconciliação, a deusa "guincha" em altos brados, para que seus gritos cheguem aos céus.Para invocá-la ou neutralizá-la, os antigos habitantes da Tessália golpeavam caldeirões de bronze ou tocavam címbalos. Invocavam-na largamente para acalmar ou deliberar as energias sexuais, aumentar o desejo, o prazer, e diminuir a fertilidade.




A Serpente, sempre presente, alude à antiga analogia do início dos tempos, o uroboros, a deusa-mãe, as profundezas fluidas do inconsciente, sobre as quais não temos controle algum e, tal como o próprio Zeus, devemos respeitar. Sua fuga ao deserto vermelho é o próprio caminho de individuação, onde rompemos com tudo o que nos traz segurança, confiando apenas na supremacia da mente, um movimento de separatividade e convicção interna, que como para Lilith, não pode ter retorno.Como assassina de crianças, representa a capacidade e premência de estrangular a infantilidade e as ilusões sem fundamentos, em nome do amadurecimento.




Seu potencial sedutor é o inconformismo, a revolta inerente à espécie humana que quer sempre mais, mesmo aquilo que não pode ter, os desejos gritantes, com seus ressentimentos, desesperos e auto-traições.Trata-se sempre da conexão com os desejos, os instintos, o lado sombrio da vida, as armadilhas e o crescimento em que implicam. Segundo Jung, se o despertar da Lilith pode ser trágico para uma pessoa despreparada, é uma prerrogativa à individuação.No Egito, correlaciona-se com a deusa Ísis, freqüentemente representada com cauda de serpente, soberana dos partos, do amor sensual, da morte e dos renascimentos.




Chamada "Rainha do Céu", esta deusa lunar era invocada nos ritos de magia e feitiçaria. Com seu poder ímpar restituiu à vida seu irmão e amante Osíris, morto no inferno por seu irmão-sombra Set.Na Grécia, correlaciona-se com a deusa Hécate, soberana da magia lunar da morte e do nascimento, dos ritos mágicos, dos encantamentos e do destino. Com três faces, esta deusa está presente em cada fase, cada encruzilhada do caminho, desde os momentos de mais luz até os de mais escuridão, aumentando o senso de convicção interna, o propósito ou a compulsão de seguir os próprios desejos e crenças, e a coragem de cortar com tudo a que nos vinculamos, em nome desta jornada.




Filha de Hera, foi testemunha direta e emocionalmente distanciada do rapto de Perséfone, ainda na infância. Esta antiqüíssima divindade roubou de sua mãe um pote de carmim; precisou então fugir de sua mãe que ficou furiosa. Deixou o Olimpo e foi para a Terra, assistiu um parto e tornou-se impura, precisando descer aos infernos para ser purificada. Nas regiões abissais, tornou-se Rainha e presidia os ritos de purificação e expiação. Tinha o poder de enviar demônios para atormentar a humanidade durante seus sonhos. Podia também negar ou conceder qualquer desejo aos mortais.




Cérbero, o cão de três cabeças, guardião da porta do inferno, era seu animal de estimação e as Erínias (deusas do Destino), suas companheiras.Os gregos colocavam suas estátuas nas encruzilhadas onde houvesse ocorrido um crime. A ela, também, a feiticeira Medéia rendia homenagem para purificar-se de seus delitos e receber proteção em sua jornada.Essa deusa virgem é auto-erótica e tem ainda o dom de envenenar seus adversários, podendo castrá-los ou iniciá-los, conferindo poder ou estagnação. Com sua magia, toca de maneira singular na superfície e nas profundezas.




Na maioria das vezes seus ritos encenados em nossas vidas são ininteligíveis por nosso raciocínio.Enquanto as deusas femininas presidem algum tipo de relacionamento, Lilith evoca a separação em nome do resgate e priorização das buscas individuais. Sua oposição a Eva nos sugere que sua sustentação depende somente de si mesma, seu fortalecimento, seus dons de magia e seu poder de co-criadora, jamais dos referenciais de relacionamento ou da submissão aos códigos externos.




O resgate deste arquétipo é, portanto, o ponto crucial que nos acompanha não uma, mas várias vezes na vida, com seus momentos de desconexão com os parâmetros exteriores que em algum momento nos emprestaram segurança, a negação e a fuga destes parâmetros, a solidão e o desolamento a que nos remetem a experiência, a clarificação e a estruturação de nossos valores internos no deserto, e a reconquista de nosso poder e plenitude pessoais.


Sidneya Magaly Gaya




domingo, 22 de junho de 2008

YULE - (21 de Dezembro) H. Norte / (21 de Junho) H. Sul

Esse é o Solstício de Inverno, a noite mais longa do Ano. A partir desse dia, o Sol se aproxima da Terra, e a escuridão do inverno ameaça ir embora. É quando a Deusa dá à luz seu novo filho, o Deus renovado e forte, ainda bebê. É importante notar que no hemisfério norte o Yule é comemorado na mesma época do Natal, e que tem significado muito parecido com o feriado cristão: o nascimento do Deus menino, filho de um Deus maior, aquele que trará a esperança à Terra.

O hábito de trazer pinheiros para dentro de casa é um hábito totalmente pagão: o Pinheiro, o azevinho, e tantas outras árvores tão utilizadas no Natal são árvores cujas as folhas perenes e sempre verdes, e por isso simbolizam a continuação da vida. Os sinos são símbolos femininos de fertilidade, e anunciam os espíritos que possam estar presentes. É desta data antiga que se originou o Natal Cristão. Nesta época, a Deusa dá à Luz o deus, que é reverenciado como CRIANÇA PROMETIDA.

Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os Deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Coloque flores e frutos da época no altar. Se quiser, pode fazer uma árvore enfeitada, pois está é a antiga tradição "pagã", onde a árvore era sagrada e os meses do ano tinham nomes de árvores. Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo.
Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria luz interior.

COMEMORANDO O YULE O altar é decorado com plantas como pinho, alecrim, louro, zimbo e cedro, os quais podem ser utilizados para marcar o Círculo. Folhas secas também podem ser colocadas no altar. Encha o caldeirão - no altar e sobre uma superfície à prova de fogo - com algum líquido inflamável(álcool), ou então coloque uma vela vermelha dentro do caldeirão. Em rituais externos, prepare uma fogueira sob o caldeirão, a ser acesa durante o ritual. Prepare o Altar, acenda as velas e o incenso, crie o círculo, invoque a Deusa e o Deus. de pé diante do caldeirão, contemple seu interior. Diga estas palavras ou outras semelhantes.

"Não me aflijo, embora o mundo esteja envolto em sono.
Não me aflijo, embora os ventos gélidos soprem.
Não me aflijo, embora a neve caia dura e profunda.
Não me aflijo, logo isto também será passado."

Acenda o caldeirão(ou a vela), usando fósforos longos ou uma vela, Enquanto as chamas crepitam, diga:

"Acendo este fogo em sua honra, Deusa Mãe.
Você criou vida a partir da morte; o calor do frio;
O sol vive novamente; o tempo de luz está crescendo.
Bem - vindo, Deus Solar que sempre retorna!
Salve, mãe de Tudo!"

Circule o altar e o caldeirão lentamente, no sentido horário, observando as chamas. Repita o seguinte por algum tempo: "A roda gira, o poder queima!"Medite sobre o Sol, sobre as energias ocultas que adormecem durante o inverno, não apenas na Terra mas em nós mesmos. Pense no nascimento não como o início da vida, mas sim sua continuação. Dê boas vindas ao Deus. Após algum tempo, pare e novamente de pé diante do altar e do caldeirão no fogo, diga: "Grande Deus do Sol, Saúdo o Teu retorno.Que brilhes sobre a Deusa; Que brilhes sobre a Terra, Espalhando as semente e fertilizando o solo. A Ti todas as bênçãos, Ó renascido do Sol!"Trabalhos de magia, se necessários, podem-se seguir! Celebre o banquete simples. O circulo está desfeito.

ERVAS TÍPICAS DO YULELouro, Camomila, Alecrim, Sálvia, Zimbo, Cedro e outras.

COMIDAS TÍPICAS DO YULE Carne de porco, castanhas, frutas como a maçã e pêras, bolos de castanhas embebidos de cidra, chás de gengibre ou hibisco.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dama da Lua






RITUAL DE LUA CHEIA (HOJE 19/06/2008)


Maravilhosa Dama da Lua
Você que saúda o cair da noite com beijos prateados;
Senhora da noite e de toda a magia.
Que cavalga as nuvens em céus escuros
E derrama luz sobre a Terra fria;
Ó Deusa Lunar,
Aquela do Crescente,
Que tece e desfaz as sombras;
Reveladora dos mistérios do passado e do presente;
Que move os mares e controla as mulheres;
Sábia Mãe Lunar,
Eu saúdo Sua jóia celeste
No crescer de seus poderes,
Com um rito em sua honra
Eu oro sob a Lua,
Eu oro sob a Lua,

(Guia Essencial da Bruxa Solitária, Scott Cunningham)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

BRIGID (BRIGIT) COMO DEUSA


Brighid é filha de Dagda,o Bom Deus, pertencendo assim, aos Tuatha De Danann. Dagda é o líder e o Grande Pai conhecido como o Poderoso do Conhecimento. Um rei da sabedoria Dagda é a Boa Mão, um mestre da vida e da morte, e aquele que traz prosperidade e abundância. Gêmeo de Sucellos como o regente da luz durante a metade do ano. O poder e o conhecimento de Dagda é dado por um sopro, chamado "AWEN" através de um beijo no escolhido como sucessor para Chefe Trovador dos Duidas. O "AWEN" é o sopro de Deus (Dagda) que guia e instrui, tornando um trovador diferente dos outros.

Há lendas que alegam ser ela a esposa de Tuireann, com quem teve três filhos (Brian, Iuchar e Iucharba), que posteriormente matam Cían, o pai de Lugh.

Uma outra versão, nos diz que Brighid tinha como marido Bres, o malfadado líder dos Tuatha De Danann. Dessa união nasce Rúadan, o qual morre em combate na Segunda Batalha de Moytura. Ao encontrá-lo sem vida, lamenta sua morte em uma tradição que viria a ser conhecida como "keening) (irlandês-caoineach), e que ainda hoje é preservada nas áreas rurais da Irlanda. os "keenings' eram lamentos emitidos por mulheres face ao falecimento de um membro da família ou da comunidade. Se constituíam em choros pungentes, quase bestiais, descritos por observadores como o som de "um grande número de demônios infernais".

Como Deusa, Brigid, é uma entidade fortemente vinculada com a inspiração e a criatividade, tanto que na tradição Britânica dos Druidas foi assimilada como a "Deusa dos Bardos", por ser a "musa" que inspirava àqueles grandes sacerdotes similares aos Brahamanes da Índia. Atualmente se diz que Brigid é o veículo e guardiã do "Awen", o sopro de seu pai (Dagda), ou a "consciência da inspiração", um estado muito variado de magnitude e cujos mistérios mais profundos parecem indicar um estado elevadíssimo de consciência, parecido ao ao Shamadi ou transe Yóguico.
"AWEN" é a força mental que inspira à criatividade.

Brigit também foi uma Deusa muito vinculada à curas (com ervas) e lhe eram atribuídos mágicos conhecimentos das propriedades curativas das plantas. Como conhecedora desses mistérios é uma Divindade vinculada à Bruxaria, já que as bruxas sempre foram, na antiguidade, mulheres de avançada idade que possuíam um vasto conhecimento sobre as propriedades naturais e intrínsecas das plantas para todo o tipo de uso medicinal.

A Deusa era ainda uma grande guerreira que afugentava as tropas inimigas de qualquer exército quando era invocada, e também, infundia valor ao exército que apadrinhava. Brigid apareci freqüentemente de maneira imensa e feroz lançando gritos de raiva frente aos exércitos que pretendia afugentar. Desse mesmo modo, os Celtas antes das batalhas lançavam gritos selvagens e ininteligíveis com o único propósito de amedrontar à seus adversários.

Algumas vezes, Brigid é identificada com Danann (Deusa principal, Mãe dos Deuses da Tradição Celta) e é considerada como a Mãe de todas as coisas.

Lady Gregogy, em "Gods an Fighting Men", diz dela:

" Brigit...era uma poetisa, e os poetas a adoravam, pois seu domínio era muito grande e muito nobre. E, era assim mesmo, uma curadora, e realiza trabalhos de ferreiro, fui ela quem deu o primeiro assobio para chamar-se uns aos outros no meio da noite. E, um lado de seu rosto era feio, porém o outro muito belo. E, o significado de seu nome era Breo-saighit, flecha de fogo".

Associações a Brigid


Além de estar diretamente ligada ao elemento fogo, associa-se também a água e à cura. Muitas fontes da Irlanda são a ela dedicadas. A absorção deste elemento pela fé cristã, só comprova a sobrevivência de Brighd, na forma de Deusa e não tão somente como santa.

Suas vacas produziam um lago de leite e proporcionavam alimentos inesgotáveis. Mas ela punia com muito rigor quem as roubasse, geralmente através de afogamento ou escaldamento. Através da magia, Brigid multiplicava anualmente a sua produção de manteiga.

Ela também estava ligada à produção e consumo da cerveja, bebida muito apreciada pelos celtas.

Reza a lenda que, com uma só medida de malte, Brígida era capaz de produzir cerveja a todos os que a pedissem. Um milagre associado à Cristo, aqui vemos adaptado à realidade celta.

Dia de Brigid


BRIGID também foi vista como uma deusa ligada ao ciclo anual. Ela presidia o começo da primavera, que, no ciclo dos antigos festivais do fogo, começava na véspera de primeiro de fevereiro, Imbolc, ou o Dia de Brigid.

A palavra Imbolc significa literalmente "dentro do ventre" (da Mãe). A semente que foi plantada no Solstício de Inverno está se desenvolvendo. Esta festa é chamada de "Dia de Brigid" em honra a Deusa irlandesa Brigid.

Suas festas eram repletas de fogos sagrados, simbolizando o fogo do nascimento e da cura, o fogo da força e o fogo da inspiração poética.

Brigid é a noiva sagrada, e seu templo é o santuário do fogo divino, o qual representa o fogo do sol. Seguindo a tradição celta, deixe o fogo de sua lareira queimar completamente na véspera do dia de Brigid. Na manhã seguinte, prepare uma fogueira com cuidado especial. Pegue nove (ou sete) pequenos galhos, tradicionalmente de tipos diferentes de árvores e os acenda. Então, prepare a fogueira com os galhos acesos, enquanto declama três vezes:

Brigid, Brigid, Brigid, a chama mais brilhante!
Brigid, Brigid, Brigid, nome sagrado!

Um outro costume do dia de Brigid é plantar uma árvore frutífera.

A Igreja incorporou este o dia de Brigid como sendo a Festa da Purificação da Virgem Maria.

No paganismo esta é a época em que a Grande Mãe volta a ser novamente a Jovem Deusa Solteira.


Lua Adversa
Cecília Meireles

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!

Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo
arbitrário inventou
para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!

Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia
,o outro desapareceu...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Mundo da Lua




" A Lua, e não o Sol, é o legítimo cronômetro do alvorecer dos tempos".
A Lua sempre foi o marcador de tempo natural das mudanças periódicas que ocorriam em todos os reinos, era ela também que assinalava todas as etapas e padrões do eterno ciclo da vida e da morte. Sua misteriosa luz prateada apontava o momento certo para o plantio, para a colheita, para o acasalmento e para as mudanças climáticas. Os antigos gregos a representavam como um cálice vazio que enchia-se e esvaziava-se lentamente, representando as alterações cíclicas das emoções, reações e necessidades humanas.
O símbolo escolhido para representar a esfera matriarcal é a Lua, em sua correlação com a noite e com a Grande Mãe do céu noturno. A Lua é o astro que ilumina a noite e é o símbolo do princípio feminino, representando potencialidades, estados de alma, valores do inconsciente, humores e emoções, receptividade e fertilidade, mutação e transmutação. E, as fases da Lua, caracterizam os aspectos da natureza feminina, assim como representam os estágios e as transformações na vida da mulher.
O Mundo da Lua, aparece na qualidade de um nascimento ou renascimento. Onde quer que se visualize seu símbolo, sempre estaremos diante de um mistério de transformação matriarcal, mesmo que algumas vezes, mostre-se camuflado no mundo patriarcal.
Os astros luminosos em sua dimensão arquetípica, sempre são símbolos da consciência e do espírito da psique humana. É por isso que sua posição nas religiões e ritos é característica das constelações psíquicas dominantes no grupo que, a partir do seu inconsciente, projetou-os no céu. Para ilustrar, o Sol tem sua correspondência na consciência patriarcal, enquanto a Lua na consciência matriarcal.
O aspecto lunar do matriarcado não se refere ao espírito invisível e imaterial, bandeira defendida pelo patriarcado, mas foi a razão pela qual fez com que a Lua acabasse depreciada, assim como o Feminino a que ela corresponde. Todos seus princípios marginalizados levaram à conceituação abstrata da consciência moderna e, que hoje ameaça a existência da humanidade ocidental, pois a unilateralidade masculina acarreta uma hipertrofia da consciência, às custas da totalidade do homem.
Atualmente, o conhecimento abstraído pela consciência coletiva da humanidade encontra-se nas mãos de representantes masculinos, que nem sequer são capazes de incorporar o princípio solar imaterial e puro.
O Mundo da Lua, está longe de ser, como supunha o mundo patriarcal, somente um nível de matéria inferior, de fugacidade telúrica e escuridão. Nos mistérios do renascimento ocorre a iluminação e a imortalização do homem. Este mesmo homem, que é iniciado pela Grande Mãe, como demonstra os mistérios eleusinos e o seu renascimento acontece como um nascimento luminoso no céu noturno. Ele brilhará como um ponto de luz no manto negro da noite, iluminando o mundo noturno, mas mesmo tornando-se deste modo, imortal, a Mãe não o libera, mas o carrega para perto de si na mandala celeste, pois uma Mãe jamais abandona seu filho.










A Natureza Trina da Mulher


A natureza da mulher é cíclica e bem separada de seus desejos pessoais e ela experimenta a vida através desta natureza sempre mutável. As mudanças mais marcantes de seu comportamento acontecem em relação aos seus sentimentos. Tudo pode estar auspicioso e alegre em certo momento, mas passado pouco tempo poderá estar melancólico e deprimente. Desta forma, sua percepção subjetiva da vida é projetada para o mundo exterior e a mulher pode sentir a mudança cíclica como uma qualidade da própria vida.
No curso de um ciclo completo, que corresponde à revolução lunar, a energia da mulher cresce, brilha esplendorosa e volta a minguar totalmente. Essas mudanças afetam-na tanto na vida física como sexualmente e também psiquicamente. Na mulher, a vida tem fluxo e refluxo que é dependente de seu ritmo interno. O ir e vir da energia, quando perfeitamente compreendido pela mulher, pode presenteá-la com uma oportunidade de trabalho ou uma aventura espiritual, a qual ela espera há muito tempo. Se a Lua lhe for favorável, ela poderá ter uma vida mais livre e cheia de oportunidades, mas se a Lua estiver desfavorável, pode perder sua chance, sendo incapaz de recuperá-la. Não é de admirar que nossos ancestrais chamassem a Lua de "Deusa do Destino", pois realmente é fato que ela influência no destino da mulher, assim como dos homens também, embora inconscientemente.
No mundo patriarcal, as mulheres descuidaram-se de seus ritmos para tornarem-se competitivas e o mais próximas possíveis dos homens. Caíram, sem perceber, sob o domínio do masculino interior, perdendo o contato com seu próprio instinto feminino, passando a viver somente através das qualidades masculinos do "animus". Entretanto, negar sua identidade é constituir-se em um ser sem alma. Não é incorporando os valores masculinos ou tentando imitar seu comportamento que terá reconhecido o seu valor. A mulher deve ser reconhecida também, pela sua dimensão feminina e não pela sua dissociação da sua realidade psíquica.

A Mulher Lua Crescente



A primeira face da Deusa é a Donzela, ou Virgem e que corresponde a Lua Crescente. Representa a juventude, a vitalidade, a antecipação da vida, o início da criação, o potencial de crescimento e a semente do "vir a ser".
A Lua Crescente, portanto, liga-se a "virgem", a mulher solteira e sugere inúmeras promessas ocultas de crescimento, de riqueza, de criatividade e de prazer. Esta Lua nos faz voar à um mundo de sonhos e devaneios. Nos tornamos seres alados que levitam num céu estrelado de possibilidades, onde o impossível torna-se realidade. É o verdadeiro despertar de Eros, do amor, da vida que não nos impõe nenhum obstáculo. Neste mundo onde tudo é possível a mulher personifica-se como a eterna amante, a musa inspiradora que concretiza a eterna felicidade.
A mulher na Lua Crescente consegue expor sua feminilidade com muita espontaneidade. Ela é a personificação da deusa em sua manifestação instintiva e natural, buscando sua essência. Ela é rica em fertilidade e possibilidades, sem limites. Precisa de todo o espaço para expandir-se e manifestar-se. É erva que se alastra e cobre tudo, pois ela é livre, animal sem dono, que não admite ficar presa à ninguém. Dona de si mesma, ela se rege, se governa por seus princípios internos, muitas vezes à custa de muito sofrimento, pois toda liberdade tem seu preço.
Este princípio feminino é representado por várias deusas e uma delas é Àrtemis, a arqueira-virgem e amazona infalível, que corria livre pelos campos e de coração solitário. Ela é arquétipo da feminilidade mais pura e primitiva. Ela santifica a solidão e a vida natural. E, é ela que garante a nossa resistência a domesticação. Outra deusa da Lua Crescente é Inana, uma antiga entidade suméria que é portadora de qualidades lunares femininas. Em época de mudanças, esta deusa sempre está presente e pode ser invocada.
As mulheres que incorporam os atributos da Lua Crescente, são muito sensuais, verdadeiras Afrodites contemporâneas e conhecedoras da influência de seus poderes. Sentem orgulho de seu sexo e possuem uma vitalidade rara, somada a uma ansiedade de ampliar os horizontes de seu psiquismo. Jamais se adaptam à limites sociais e culturais, pois seu desejo de expansão é incontrolável. Estão sempre mudando, são mulheres inquietas e instáveis. Como a Lua Crescente, revolucionam, criam e transformam constantemente. São difíceis de serem civilizadas, pois como Àrtemis, possuem um amor intenso pela liberdade, pela independência e autonomia. Possuem temperamento estouvado e aprendem muito cedo a engolir suas lágrimas e planejar vinganças pelas humilhações que sofrem, devolvendo na medida certa o que receberam.
Para um homem relacionar-se com uma mulher-lua-crescente, pode ser um desafio e tanto. Igualmente, a mulher que penetrar fundo nesse lado de sua natureza artemisia, precisará reconhecer o poder primitivo de sua sanguinolência e o efeito que pode ter sobre o homem. A Lua Crescente nos põe em contato com todos esses aspectos da natureza feminina.

A Mulher Lua Cheia





O aspecto de Mãe da Deusa sempre foi o mais acessível para que a humanidade o reconhecesse, invocasse e o identificasse. A Lua Cheia está associada à imagem maternal da Deusa, à mulher em toda a sua plenitude, ao potencial pleno da força vital. Ela corresponde ao crescimento e amadurecimento de todas as coisas, ao ponto culminante de todos os ciclos, à semente germinada e à plenitude do caldeirão.
Na Lua Cheia entramos em outra dimensão do feminino, aqui o instinto se coloca a serviço da criação e da humanização. Esta é a fase lunar que é iluminada pelo Sol em sua totalidade, indicando mais clareza de consciência e um melhor relacionamento entre masculino e feminino, o que propicia a criação.
A Lua Cheia é a Lua Grávida de criatividade, de riqueza e da realização do próprio crescimento. É a imagem da Mãe, com o poder divino de carregar uma nova vida em seu ventre. É ela que gera, promove o crescimento e dá o nascimento. Ela é a deusa da maternidade, que traz consigo a fertilidade para a terra e para os homens.
A Lua Cheia nos conecta com a terra, nos coloca em contato com os valores terrenos, é o próprio amor realizado. Esta Lua-Mãe, foi expressa mitológicamente pelos gregos como Deméter com sua prodigiosa energia para nutrir e acalentar e sua dedicação desinteressada para com os filhos e a família. Esta deusa-mãe também é visualizada em Cibele, Ísis, em Astarte e na Virgem Maria. Todas aparecem sempre com o filho, o que pressupõe uma capacidade de relacionamento e reprodução realizada. O filho representa o nascimento, o Logos no feminino. A Lua, deste modo, relaciona-se com o mundo de maneira mais humana, através de seu filho. Estabelece-se assim, um contato mais íntimo entre o mundo interno e o externo, do divino com o terreno e do espiritual com o material.
A maternidade em si já é uma doação, mas também associa-se à capacidade de sacrifício. Todas as deusas citadas, têm em comum o fato de terem um filho que morre e depois ressuscita. O filho seria a semente que morre, se decompõe na terra, para trazer em seguida a renovação da vida. Mas, enquanto não chega a hora do sacrifício, o filho reina junto com a Mãe-Lua e é controlado por ela.
A mulher regida pela Lua Cheia é mais confiável, pois se assemelha à Mãe. Ela é acolhedora, mais domesticada e sempre se coloca à disposição e proteção do outro. Esta mulher tem os pés no chão e seus mistérios não são tão ocultos, pois ela se revela mais claramente. Ela acolhe a criação, que é a união do masculino com o feminino. Mas esta mulher tem uma preocupação exagerada com a segurança, o que impede o seu aprofundamento em seus relacionamentos, pois o contato mais íntimo, pode constituir-se em uma ameaça. Desenvolve então, um controle fora do comum e nada pode pegá-la desprevenida. Aqui desenvolve-se um impedimento a sua criatividade, pois seus passos são calculados, evitando confrontar-se com o desconhecido, que podem lhe proporcionar surpresas desagradáveis.
A mulher-lua-cheia é a esposa e mãe perfeita, desfaz-se em eficiência e cuidados, mas falta-lhe a paixão e a inquietação.

A Mulher Lua Minguante




O terceiro aspecto da Deusa, a Anciã, corresponde à fase da Lua Minguante, sendo o menos compreendido e o mais temido.
A Lua Minguante define-se no acaso e na velhice. É aquela que encerra em si a sabedoria e os segredos nunca revelados. Está associada a velha bruxa, ao deteriorar da força vital, ao envelhecimento, assim como, aos poderes de destruição e da morte, à destruição do impulso de Eros.
A mulher que é arquetípicamente regida pela Lua Minguante é misteriosa e por vezes indefinível. Parece possuir um potencial para realização de algo que é difícil definir com exatidão. Possui virtualidades pressentidas, mas nem sempre realizadas. Ela mesma não se define de maneira consciente e clara. Possui também uma certa dificuldade em lidar com os aspectos da vida consciente. Esta é a mulher que vive no "mundo da lua". Está sempre descobrindo novas possibilidades, mas tem certa dificuldade em direcioná-las e nunca consegue finalizar o que começou.
Como está mais próxima e mantém constante contato com as fontes inconscientes da fertilidade, aparenta estar realizando algo, mas que pode nunca concretizar. É sempre suscetível a perder-se em sonhos e devaneios em função da dificuldade que tem em lidar com o concreto e o real. O seu maior obstáculo é o tempo presente, pois está sempre voltando ao passado, revendo tudo o que foi capaz de realizar, ou lamentando o que deixou de fazer. Ela está sempre distante do presente e por isso torna-se fria e distante dos outros, devido ao seu excesso de auto-referência.
A sua criatividade, se não submetida ao controle do ego consciente, pode assumir uma forma caótica e desordenada. A sua maior dificuldade está em mobilizar e dirigir essa energia. Possui ela, todo o potencial para a criação por seu acesso fácil às fontes criadoras lunares, mas necessita compreender e separar a mistura orobórica criativa, a fazer a ordenação do caos, para que ele se transforme num cosmo criativo
A mulher Lua Minguante possui uma energia muito forte, mas ela pode manifestar-se de maneira tanto construtiva, como destrutiva, dependendo da forma como trabalha o seu consciente. A necessidade de mudança também está sempre determinando seu comportamento. O que mais importa para ela é o próprio processo do que o objetivo final, o caminho não tem tanta importância, mas premente é a necessidade de fazer a passagem.
A introspecção ao mundo interior ocorre facilmente para a mulher regida pela lua minguante. A sua maior dificuldade está no fato de tornar-se produtiva e realizar toda a fertilidade encontrada. Se não conseguir direcionar essa vitalidade, objetivando-a e encaminhando-a para a realização criativa, toda essa riqueza pode se tornar inútil.
A Lua Minguante sempre serviu como vaso adequado para a projeção de todo o lado sombrio, tanto do homem como da mulher. Aqui penetra-se no reino de Hécate e Lilith e tantas outras deusas que apresentam aspecto sombrio, mas que pode no final nos trazer a iluminação. Talvez torne-se necessário para a mulher fazer um acordo com estas deusas, para que elas a presenteiem com a possibilidade de um enriquecimento de personalidade, permitindo a sua expressão de uma forma mais humanizada e não tão instintiva. Deste modo, as dimensões do instinto poderão ter uma via mais integrada, em que pode haver a participação de novas forças energéticas.
É observando e reconhecendo os movimentos da Lua no céu e integrando as suas três fases, que poderemos nos alinhar e sintonizar com o fluxo do tempo e com os ritmos naturais. Nos utilizando dos poderes mágicos da Lua e reverenciando as Deusas ligadas a ela, criaremos condições para melhorar e transformar nossa realidade, harmonizando-nos e vivendo de forma mais equilibrada, plena e feliz.


Não a Guerra dos Sexos;Sim ao Amor...


Hoje, a maioria das religiões, concebem como única e suprema uma divindade que é masculina, entretanto, ao resgatarmos tradições mais antigas, aprendemos que anteriormente, tanto o homem quanto a mulher, cultuavam uma Grande Mãe. O resgate destas tradições nos levam a compreender que homens e mulheres nasceram para viver em parceria e que, nós mulheres, podemos honrar o espírito feminino, buscando o equilíbrio e a paz, para ambos os sexos.
As mulheres, nos últimos anos, desbancaram a bandeira de sexo frágil. Elas batalharam e conseguiram a independência, poder e reconhecimento. Em pé de igualdade com o homem, hoje tem como meta principal conciliar carreira, maternidade e encontrar um homem ideal. Os homens em contrapartida, não mudaram tanto assim, não acompanhando o ritmo veloz feminino. Em conseqüência disto, criou-se um abismo entre os dois sexos. Mas, felizmente, as mulheres jamais abandonaram o seu ideal romântico de encontrar um companheiro para caminhar lado a lado. Todas anseiam apaixonar-se e casar, mas não abrem mão da busca do sucesso profissional. Assim, alegam a maioria delas, se fracassarem na vida sentimental, terão o trabalho para satisfazê-las e ocupá-las. Devem então, ter muito cuidado para não investir tempo integral às suas carreiras, pois fatalmente, por total falta de tempo matarão sua vida afetiva.
O amor e a maternidade para a mulher é um fator mais do que biológico. Ir contra à sua natureza, fará com que a mulher deixe de usufruir de uma realização pessoal.
O homem também obteve alguns avanços e hoje, ele parece estar mais disponível e sensível. A cada dia vislumbra-se pais mais participantes, amantes mais amorosos e companheiros que dividem com a mulher as tarefas rotineiras da casa. Estamos entretanto ainda, em um momento de transição, onde os papéis masculinos e femininos não estão bem delineados. O homem, continua a não saber direito lidar com suas emoções em função de sua postura cultural e a mulher buscou e conquistou a independência, o reconhecimento e a igualdade. Mas bem no íntimo, ela continua romântica e deseja ser conquistada. No fundo, talvez não imaginasse que pudesse ir tão longe para depois sentir-se perdida. Com tantas conquistas, vieram também as armadilhas e ela acabou sobrecarregada, pendendo de um lado para o outro com a expansão das possibilidades.
Talvez, seja este o momento da mulher parar de provar que pode tudo e unir-se em companheirismo com o homem. Se realmente buscamos construir uma sociedade equilibrada e serena, todas as idéias egocêntricas de superioridade e culto à guerra sexista deve desaparecer entre os homens e mulheres, dando lugar a uma visão cósmica de complementariedade entre os sexos.
NA GUERRA DOS SEXOS QUE VENÇA O AMOR!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A origem da sexta-feira 13


São três as explicações mais conhecidas, mas a mais forte delas tem sua raiz na crença católica.


A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.

Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

O número 13

A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana.


Bem,eu particularmente,acho tudo isso uma bobagem.Se eu acreditasse nisso,estava ferrada até porque eu nasci no dia 13 né gente,já pensou que neurose? Fala sério!

Calendário das Fadas




A função das fadas é absorver PRANA, ou a vitalidade do sol e distribuí-la no plano físico. Assim, as fadas das flores proporcionam um vínculo vital entre a energia do sol e os minerais do solo.
Certas fadas são responsáveis pela estrutura e cor das flores; outras atuam debaixo da terra em torno das raízes; e outras mais, a nível molecular, possuem relação com o crescimento da célula.


As fadas possuem um corpo feérico que compreende os mais diferentes estados da matéria física. Quando as fadas são visíveis, os são, a nível ETÉREO (um estado mais sutil do que o gasosos), e quando são invisíveis, estão em nível ASTRAL (um estado mais puro do que o etéreo). A maneira como são formadas é tão sensível e fluídica que podem ser moldadas por coisas tão tênues como o pensamento e o sentimento.
Assim, pois, a aparência dos seres feéricos refletirá com freqüência as idéias pré-concebidas que tenhamos deles. Por isso, é normal que suas formas sejam numerosas e variadas. São as energias que fluem no corpo das fadas que contribuem para criar uma cabeleira ondulante e umas asas abertas de matizes brilhantes.


Se a vida, em sua essência é mágica, pontuada de instantes de iluminação, é tudo graças as obras das fadas. Elas são as guardiãs de nossa "Lenda Pessoal" e dos nossos desejos. Não devemos invocá-las em vão, pois elas sempre respondem. E também, devemos estar muito atentos aos nossos desejos, pois as fadas não estão ao serviço da ambição, do poder ou de riqueza material. As fadas só nos ajudarão na única meta que importa na vida: chegar a sermos nós mesmos.


Um grupo de fadas foram agrupadas em uniões simbólicas com as diferentes flores das estações anuais pela artista e estudiosa Cicely Mary Braker (1895-1973). Assim, a cada tipo de flor e em cada mês do ano, corresponde uma fada guardiã:
MÊS: JUNHO
FLOR: GERÂNIO
FADA: GERALDINE

O gerânio é uma planta ornamental de jardim que se encontra sob a proteção de uma fada que se adorna com suas flores e folhas, conhecida como Geraldine. É descrita como uma jovem menina morena, de rosto ovalado que denota sua delicadeza e sensibilidade. Apresenta-se sempre vestida com as cores do gerânio.Essa flor, unida às fadas, é símbolo de fidelidade, vigilância e longevidade.
Os gregos associavam essa flor à cegonha, porque o fruto dessa flor lembra o bico da ave. Acredita-se que os gerânios brancos afastam serpentes e se plantados perto de janelas, impedem que as moscas entrem na casa.
A Fada Geraldine protege as crianças que brincam em seu jardim e desperta sentimentos positivos em todos que vivem em suas proximidades. Gosta muito que recitem o poema:

"Não há flor no mundo tão maravilhosa,
que tenha tão radiante escarlate.
Ali onde cresce é feliz,
em vasos ou solo de jardins.
Nada há lugar que a flor gerânio
não goste de habitar.
Plante-me, diz ela,
Que eu também te faço feliz".

DEUSA CERRIDWEN

O CALDEIRÃO


O caldeirão tem sua base mitológica na tradição celta. O vaso de prata era chamado de "Caldeirão de Regeneração". O sangue despejado dentro dele devia formar uma bebida regeneradora ou um banho. Também está registrado que o caldeirão deveria ferver até que produzisse "três gotas da graça da inspiração", desta forma é conhecido como o Caldeirão da Inspiração", produzindo uma bebida semelhante ao "soma".

Este caldeirão da Deusa Cerridewn foi o precursor do Santo Graal. Afirma-se que no Graal havia uma fusão do caldeirão mágico do paganismo celta e do cálice sagrado do cristianismo, com os produtos tornados místicos e gloriosos.


A simbologia o torna uma ferramenta de transformação, mas também como a imagem do ventre materno. Acredita-se que o caldeirão é capaz de transforma a base material em espiritual, a mortal em imortal e de formar a bebida da imortalidade e inspiração.



O caldeirão do renascimento é um tema que se repete em muitos contos célticos.

ARQUÉTIPO DA MÃE PROVEDORA DA VIDA E MORTE



Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e mulher idosa), cujo animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. É ao mesmo tempo Deusa parteira e dos mortos, pois o mesmo poder que leva as almas para a morte, traz a vida. De seu ventre parte toda a vida e a vida provém da morte. Do interior de seu caldeirão emanam porções, com as quais Cerridwen comanda a sincronicidade de todo o Universo e intervém nos assuntos humanos para auxiliar seus adoradores.

Seu aspecto caracterizado em corpo de uma velha, representa o conhecimento de todos os mistérios que só a idade e a experiência podem proporcionar. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia.

Deusa da lua, dos grãos, da natureza. A porca branca comedora de cadáveres representando a Lua. Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento...

Conta-se que Cerridwen, com a bebida de seu caldeirão transformava um homem comum em um rei. Sua história vem do País de Gales medieval e se encontra escrita em "The Mabinogi (1977) de Patrick K. Ford. Cerridwen, viveu à margem de Llyn (lago), casada com Tegid Foel,com quem teve dois filhos. Um era belo, mas o outro muito feio, chamado de "Morfran" (grande corvo). Pensou então que o único remédio contra esta adversidade, seria torná-lo sábio. Para tanto, ela juntou ervas e fez para ele uma poção mágica. Demorou um ano e um dia para terminar a tal poção. Gwyon Bach, seu assistente estava encarregado de vigiar o fogo e a poção, mas foi advertido para não bebê-la. Entretanto, quando três gotas a poção saltaram do caldeirão, Gwyon empurra o filho de Cerridwen e as bebe. Instantaneamente, ele possuía a sabedoria do mundo, sabia até mesmo que Cerridwen tinha a intenção de matá-lo. Ele fugiu e ela foi atrás dele, no que se chamou de "Caçada Mágica".

Gwyon transformou-se em uma lebre e Cerridwen em um cão, transformou-se então em um salmão e ela em uma lontra. Por último transforma-se em um grão de trigo, mas a Deusa em corpo de uma galinha o come. Nove meses mais tarde Cerridwen deu à luz em Taliesin, o maior dos Trovadores Celtas. Depois de tê-lo em seu seio, não conseguiu mais matá-lo. Ela então o coloca dentro de um saco de pele e introduzindo-o dentro de uma pequena barca, que fica a deriva sobre as ondas.

Elphin, filho de um rico proprietário de terras, salvou o bebê e lhe deu o nome de Taliesin (semblante radiante). A criança reteve todo o conhecimento e sabedoria adquiridos pela poção e tornou-se um importante e talentoso Bardo.

Ritual a Cerridwen


Cerridwen está relacionada ao renascimento e a ligação com os outros mundos. Seus rituais são realizados na Lua Minguante, que é seu símbolo. Sua cor é o negro e por isso recebe o título de NIGREDO, Senhora da Noite. Para realizar seu ritual e dar boas vindas à lua minguante você vai precisar de :

1 Vela Branca
1 Vela Vermelha
1 Vela Preta
O Caldeirão com Água
A Taça com Água
O Athame
Folhas de Louro ou Eucalipto

Disponha as 3 velas em forma de triângulo sobre o altar de forma que a preta fique a esquerda, a branca a direita e a vermelha no topo do triângulo, coloque o caldeirão no meio do triângulo formado pelas velas, coloque a taça abaixo do triângulo de velas então chame por Ceridwen :

Oh antiga Deusa que reside no Norte
aquela que conhece o passado de todas as coisas,
ouça o meu chamado e que
minha invocação seja agradável aos seus olhos,
Oh Nigudo senhora da sabedoria e compreensão.
Ceridwen Mãe Celeste que a Lua Minguante
seja bem vinda e que seus poderes de exterminar
com todas as coisas negativas se espalhe sobre o mundo,
transmutando os Karmas,
solucionando os problemas,
curando as doenças,
afastando as intrigas,
a inveja, os obstáculos e
problemas que nos impedem de chegar a plena felicidade.
Oh Deusa da Inspiração e Criação,
venha em nosso auxílio!

Espalhe as folhas de louro ou eucalipto sobre o altar coloque o athame em cima das mesmas dizendo:
Mãe do caldeirão sagrado que sua face minguante seja bem vinda a este mundo para que tenhamos paz, saúde e bons presságios.
Que assim seja e que assim se faça para o bem de todos.








Signo das Árvores - Câncer




O ESPINHEIRO ALVAR – CAUTELOSO INATINGÍVEL
(Nascidos entre 5 a 14 de julho)


Instintivo, atraente, honesto acima de tudo, levemente melancólico e sonhador. Ama o belo, aprecia as viagens, mas é caprichoso e exigente. Não é influenciável e a convivência com ele pode ser bastante difícil, pois tem enorme dificuldade em fazer concessões. Entretanto, isso não acontece por egoísmo, e sim por extrema coerência pessoal. Esta característica acaba fazendo dele uma pessoa intransigente. Quando se apaixona (e, paradoxalmente isso acontece com certa freqüência, embora ele não o demonstre) costuma sofrer profundamente. Caladinho é claro... Entretanto, depois de cuidadosa avaliação, acaba se entregando. Quando isso acontece, porém, transforma-se num amante fogoso e num companheiro leal. Destes para a vida inteira.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O que é o Reiki?




Reiki é uma palavra japonesa que significa “Energia Vital Universal”. O Reiki não é uma religião e nem uma crença. Ele abre novos caminhos para experiência espiritual e o aprendizado. Para receber a técnica do Reiki, a pessoa precisa passar por uma iniciação feita por um Metre de Reiki. Essa iniciação é feita pela imposição das mãos em forma de uma concha, visualizando símbolos (secretos) entrando no corpo da pessoa. Em uma iniciação a pessoa que vai receber o Reiki, fica em uma posição confortável, com a coluna reta para facilitar a absorção de energias. Geralmente durante as sessões muitos mestres de Reiki preferem ficar em silêncio para facilitar a conecção com seus mestres, seres superiores e outras energias. As posições são variadas trabalhado atrás da cabeça e na frente. A duração de uma iniciação pode levar de uma hora a uma hora e meia, variando de mestre para mestre. Após esta iniciação a pessoa não precisa passar novamente por este processo para melhorar ou recuperar os seus canais de energia. A pessoa passa por uma grandiosa transformação, se tornando diferenciada das outras. Esta transformação permanece por toda a vida.
Uma vez que você foi iniciado, a energia do Reiki é então, encaminhado através do corpo num passo correspondente à aquele que é necessário para a cura. O corpo humano ou animal, radia calor e energia. Essa energia é a força da vida chamada CH'I. O que cura é a energia do Cosmos (Ki ou CH'I) que é direcionada pelas mãos do praticante. A palavra CH'I quer dizer "ar, respiração, vento, essência vital, energia ativa do universo..." CH'I ou KI é também a força vital da Terra, dos planetas, das estrelas, dos céus e das fontes de energia que afetam os corpos com a energia KI. A energia que sai das mãos do praticante de Reiki, é uma energia transformadora, trazendo o KI da Terra e dos Céus para dentro do corpo humano e animal.
Na energia vital do Reiki, a pessoa que está sendo inicializada, fica com todos os canais de energia abertos e limpos de obstruções pela inicialização do Reiki. Na prática do reiki, não há transmissão de nenhuma energia pessoal.

fairies
Fadinhas, tragam paz e alegria aos nosssos espíritos!

Baloiçando ao luar

Esse vídeo é tão lindo!

fairy butterfly

moonlight lady...come alone with me

Vela Branca

Vela Branca
Símbolo da paz e da pureza, a cor branca resulta da mistura de todas as cores. A vela dessa cor enaltece a espiritualidade, sendo indicada para quem pratica meditação ou se dedica às artes divinatórias. Tem ligação com a energia lunar, que por sua vez estimula a intuição e a feminilidade. Também favorece a cura e a purificação dos ambientes ou do espírito. Ajuda a enxergar com maior clareza as verdades ocultas e abre as portas da percepção. Pode ser usada como um "coringa", ou seja: se você não tiver velas de outras cores, poderá programar a vela branca para qualquer tipo de magia ou pedido. O branco é a cor da pureza, da virgindade, da castidade. Velas brancas são usadas em rituais que tem como objetivo obter a paz e a harmonia, entre pessoas ou par ambientes. A vela branca pode ser usada na maioria dos rituais porque o branco pode ser aceito em todas as operações, salvo nos casos em que o ritual especifique a cor. Mas esse uso da cor branca em rituais, que tenham outros objetivos que não sejam os de harmonia e paz, só podem ser feitos em caráter excepcional. A cor certa deve ser providenciada na primeira oportunidade. Cada tipo de ritual requer uma cor específica.

Vela Preta

Vela Preta
Favorece a interiorização, a expansão do inconsciente e a introspecção, que muitas vezes se faz necessária para quem se dedica à prática devocional ou aos estudos elevados. Também é muito usada em rituais de reversão, ou seja, para "desmanchar" algum mal que eventualmente tenha sido feito. Nessas ocasiões, ela simboliza as forças negativas que precisam ser banidas ou anuladas.

Vela Vermelha

Vela Vermelha
Saúde, energia, potência sexual, paixão, amor, fertilidade, força, coragem, vontade de poder, aumento do magnetismo em um ritual; atrai a energia dos signos de Áries e Escorpião. Para ultrapassar o medo e a preguiça. Vingança. Ajuda a atingir metas. O vermelho é usado nos rituais relacionados a sexo, paixões, trabalho, vitória em assuntos complexos. Sendo a cor de Marte e também a cor do sangue, o vermelho se relaciona às questões de ordem física, assuntos terrenos, sendo uma cor muito usada quando se pretende obter resultados rápidos.

Vela Amarela

Vela Amarela
É a cor da comunicação, do intelecto, do aprendizado, da criatividade. Proporciona maior poder de concentração, sendo muito benéfica para quem tende a se dispersar durante os estudos ou na realização de rituais. A vela amarela também é indicada para as magias de atração, seja no campo amoroso ou das amizades. Favorece o charme e o poder de convencimento (persuasão). Associada à energia solar, a vela amarela traz inspiração. Poderá ser utilizada em rituais que visam o desenvolvimento dos poderes psíquicos, mas também em trabalhos de cura. Aliás, é muito usada nos trabalhos de ajuda. Cura física e espiritual.

Vela Laranja

Vela Laranja
Está relacionada à vitalidade, ao bem-estar físico, ao entusiasmo, à liderança, à busca do sucesso. Estimula a energia, favorece as metas profissionais, a justiça e o sucesso. Estimula a criatividade em geral.

Vela Violeta

Vela Violeta
Antes de mais nada, lembre-se de que o violeta é uma cor esterilizante: limpa e purifica. Favorece a cura física e espiritual, manifestações psíquicas e feitiços que envolvam poder, intuição, contatos com o Astral, ataque e defesa.

Vela Rosa

Vela Rosa
Para um rápido desenlace.Rituais que requeiram ações imediatas. O magenta é uma combinação de vermelho e violeta e por isso oscila em altíssima freqüencia.

Verde Claro

Verde Claro
Muito importante em rituais que envolvam Venus Fuciona como reforço. Atrai amor, fertilidade e relações sociais bem interessantes.

Vela Verde Escuro

Vela Verde Escuro
Feitiços que envolvam fertilidade, sucesso, sorte cura, propriedades, dinheiro e ambição. Abundancia.Saúde e rejuvenescimento.

Vela Marrom

Vela Marrom
Cor interessantíssima... Pode ser usada em feitiços e rituais que envolvam equilíbrio, sucesso financeiro, proteção familiar e de animais domésticos, além de força material. Favorece os estudos, o poder de concentração e a telepatia. Ajuda a fortalecer a vontade e eliminar a indecisão.

Vela Prateada

Vela Prateada
Rituais para atrair dinheiro e boa sorte.Força feminina e energia lunar.Encoraja, estabiliza e remove energias negativas.

Vela Dourada

Vela Dourada
Ativa a compreensão e atrai as influências dos poderes cósmicos; beneficia rituais para atrair dinheiro ou sorte rapidamente. Simboliza a energia solar. Poderes divinos masculinos, feitiços e rituais para encorajar, remover a negatividade, promover estabilidade.

Vela Azul Claro

Vela Azul Claro
Seus atributos são a espiritualidade, a harmonia, a inspiração, o sentimento devocional, a alegria e a jovialidade. Tem tudo a ver com as práticas religiosas ou ligadas à arte de meditar. É muito útil para casos em que se faça necessário restabelecer a paz doméstica. Traz tranqüilidade para casa. Usa-se nos rituais magickos que visem a harmonização, introspecção e contato com os planos sutís. É uma vela específica para atividades devocionais.

Vela Azul Escuro

Vela Azul Escuro
É indicada para atrair harmonia, para expandir a mente, para encontrar a paz interior. Também favorece a saúde, a criatividade, a paciência, a sabedoria, a fidelidade, a compreensão, a sabedoria, os bons sentimentos e a busca da verdade. Beneficia os novos conhecimentos (intelectuais e espirituais) e a realização de feitos como a projeção astral e a abertura dos canais intuitivos. Usada antes de dormir, ajuda a ter um sono tranqüilo, mas também pode induzir a sonhos proféticos. É a vela certa para magias que visem garantir harmonia doméstica e estabilidade no emprego.

Vela Mista

Vela Mista
Velas com duas ou mais cores combinadas. Isso já requer maior experiência no assunto.Contudo, o mesmo efeito pode ser conseguido acendendo-se duas (ou mais ) velas ao mesmo tempo. Mas se você torce pela vitória do seu time de futebol predileto, pode perfeitamente usar suas cores. Por exemplo, se torce pelo Flamengo, vermelho e preto; pelo Palmeiras, verde; e assim por diante... Mas, ATENÇÃO: cuidado para não atear fogo em você mesmo ou na casa.FOGO QUEIMA E PROVOCA ACIDENTES GRAVES e depois não há bruxaria que resolva. Só os bombeiros e... médicos. Aliás, dependendo da gravidade do estrago, nem eles... Fique atento.
 
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